Roteiro para Encontro Mensal da Pastoral Litúrgica – 50 Minutos
Tema: Evangelho de João 2,1-11 – O Milagre nas Bodas de Caná
1. Preparação do Ambiente (5 minutos)
Arrume o espaço de forma acolhedora e tranquila, com cadeiras dispostas em círculo.
Coloque uma vela acesa no centro, representando a luz de Cristo, e uma Bíblia aberta ao Evangelho de João 2,1-11.
Prepare um ambiente simples, sem distrações, para favorecer a oração e a reflexão.
Coloque uma imagem de Nossa Senhora, como ela tem papel fundamental no relato da passagem bíblica.
2. Acolhida dos Participantes (5 minutos)
Receba os participantes com um sorriso caloroso e acolhedor.
Diga algo simples para introduzir o encontro, como: "Que bom que todos estão aqui, vamos juntos refletir sobre o milagre de Jesus nas Bodas de Caná, um momento em que Jesus transforma nossas vidas com a Sua presença".
Peça para que cada participante se apresente brevemente, dizendo seu nome e uma palavra sobre o que espera do encontro.
3. Oração Inicial (5 minutos)
Oração ao Divino Espírito Santo:
Vinde, Espírito Santo, e enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra. Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que sintamos e apreciemos retamente todas as coisas, segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
4. Leitura do Texto Bíblico e Reflexão (10 minutos)
Leitura: O facilitador lê o Evangelho de João 2,1-11 lentamente, pausando para permitir que os participantes absorvam o texto.
Reflexão breve: "Neste evangelho, vemos Jesus em um casamento em Caná, onde Ele realiza Seu primeiro milagre, transformando água em vinho. Isso nos mostra que, quando convidamos Jesus para nossa vida, Ele traz transformação, abundância e alegria. Maria nos ensina a confiar em Jesus e a fazer o que Ele nos pede. Esse relato nos chama a abrir o coração para a ação de Cristo, acreditando que Ele pode transformar nossas dificuldades em momentos de graça."
5. Apresentação do Tema (5 minutos)
Tema: "O Milagre nas Bodas de Caná: Convidar Jesus para a nossa vida."
Jesus é convidado para um evento simples e cotidiano, como um casamento, e transforma aquele momento, trazendo alegria e abundância.
A presença de Maria, que intercede por nós, é central. Ela nos ensina a fazer o que Jesus nos diz, confiando em Sua ação.
O vinho novo simboliza a graça divina que Jesus quer derramar sobre nós, se estivermos abertos à Sua ação.
6. Perguntas para Trabalho de Grupo (10 minutos)
Divida os participantes em pequenos grupos (4 a 5 pessoas). Cada grupo deve refletir sobre uma das perguntas abaixo e depois compartilhar com o grupo maior.
Pergunta 1: O que o milagre de Jesus nas Bodas de Caná nos ensina sobre convidá-Lo para as nossas dificuldades diárias?
Pergunta 2: Como a intercessão de Maria pode ajudar na nossa vida espiritual? O que podemos aprender com ela nesta passagem?
Pergunta 3: O vinho novo que Jesus oferece nas Bodas de Caná representa o quê em nossa vida cristã?
Pergunta 4: De que forma podemos "fazer o que Ele nos disser" em nossa vida cotidiana?
Após o trabalho em grupo, cada grupo compartilha brevemente suas respostas.
7. Dinâmica Ligada ao Tema (10 minutos)
Dinâmica: "Enche as Talhas de Água"
Objetivo: Refletir sobre a confiança em Jesus para a transformação da nossa vida.
Material necessário: Pequenas garrafas ou copos de água (um para cada participante).
Passo a Passo:
Diga aos participantes: "Assim como os servos de Caná foram convidados por Jesus a encher as talhas de água, também somos convidados a confiar Nele e permitir que Ele aja em nossa vida. Vamos, juntos, simbolicamente, entregar a Jesus as áreas de nossa vida que precisamos transformar."
Distribua a água para todos os participantes e peça que, antes de beber, cada um faça um momento de oração silenciosa, pedindo a Jesus que transforme o que precisa ser renovado em sua vida.
Após o momento de oração, todos bebem a água como sinal de aceitação da transformação que Jesus deseja realizar.
8. Oração Final (5 minutos)
Oração Final:
Senhor Jesus, Te agradecemos por Tua presença em nossas vidas, assim como estavas nas Bodas de Caná, trazendo alegria, transformação e abundância. Dá-nos a graça de confiar em Ti, como Maria, e de fazer o que nos pedes com coração aberto. Que, a cada dia, possamos convidar Teu Espírito para transformar nossa vida, para que sejamos testemunhas do Teu amor. Abençoa nossa pastoral litúrgica, para que possamos servir com alegria e dedicação. Amém.
9. Trabalho para Casa (1 minuto)
Peça aos participantes que, durante a semana, reflitam sobre uma área da sua vida que precisa de transformação e que façam uma oração diária convidando Jesus a agir nela. Anote suas intenções em um papel e, no próximo encontro, compartilhem as mudanças que experimentaram.
Encerramento e Benção Final (1 minuto)
"Que a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus Pai, e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês. Amém.
Roteiro para um encontro mensal da pastoral litúrgica com o tema do Sagrado Coração de Jesus, inspirado na encíclica Dilexit Nos. O encontro é planejado para durar 50 minutos, promovendo uma experiência de formação e espiritualidade voltada ao Coração de Cristo.
Encontro Mensal da Pastoral Litúrgica
Tema: O Sagrado Coração de Jesus: Fonte de Amor e Unidade para a Igreja e o Mundo Objetivo: Refletir sobre a devoção ao Sagrado Coração de Jesus e seu significado profundo como símbolo de amor, compaixão e unidade para a vida da Igreja.
1. Preparação do Ambiente (5 minutos)
Disposição: Organize as cadeiras em círculo para promover um ambiente acolhedor e de proximidade.
Decoração: Coloque uma imagem do Sagrado Coração de Jesus no centro do círculo, sobre uma mesa coberta com uma toalha branca ou vermelha. Disponha uma vela acesa ao lado da imagem, simbolizando a presença de Cristo, e uma Bíblia aberta no Evangelho de João.
Materiais: Prepare folhas e canetas para anotações, além de um crucifixo para ser usado durante a oração inicial.
2. Acolhida dos Participantes (3 minutos)
Receba os participantes com um sorriso e uma palavra de boas-vindas, reforçando a importância de cada um para o encontro.
Proponha um breve momento de silêncio para que todos possam se concentrar, deixando de lado as preocupações e abrindo o coração para o momento de oração e reflexão.
3. Oração Inicial (4 minutos)
Inicie com o Sinal da Cruz.
Oração: “Ó Sagrado Coração de Jesus, fonte de amor e compaixão, acolhe este nosso encontro. Que nossos corações se unam ao Teu, para que sejamos instrumentos de paz, unidade e misericórdia no mundo. Conduz nossos pensamentos e palavras, e faz com que possamos compreender e viver o Teu amor de forma plena. Amém.”
Conclua com um Pai-Nosso e uma Ave-Maria, pedindo a intercessão de Nossa Senhora, que guardava todas as coisas no coração, para que também saibamos meditar e amar com profundidade.
4. Leitura do Texto Bíblico e Reflexão (8 minutos)
Texto Bíblico: João 19, 31-37 (Jesus com o lado aberto, do qual jorra sangue e água)
Reflexão: Após a leitura, faça uma breve reflexão explicando que o Coração de Jesus, aberto na cruz, revela o amor incondicional e a misericórdia de Deus para com toda a humanidade. Comente como este ato de amor é o fundamento da devoção ao Sagrado Coração e um convite para que cada um também se abra ao amor e ao perdão.
5. Apresentação do Tema (10 minutos)
Explique a encíclica Dilexit Nos, destacando que o Papa Francisco reforça o Sagrado Coração de Jesus como um símbolo do amor divino e humano, capaz de nos unir e inspirar a compaixão.
Pontos principais:
O Coração de Jesus como Fonte de Unidade: Este coração representa o desejo de Cristo de unir a todos em Seu amor, superando divisões e individualismos.
Compromisso com a Misericórdia: O Coração de Jesus nos convida a sermos misericordiosos com os outros, seguindo o exemplo de Seu perdão infinito.
Viver o Amor na Liturgia e na Vida Cristã: A devoção ao Sagrado Coração é um chamado para que todos, especialmente na liturgia, expressem o amor, acolhimento e respeito, tornando a celebração eucarística uma verdadeira experiência do amor de Cristo.
6. Perguntas para Trabalho de Grupo (10 minutos)
Divida os participantes em pequenos grupos e proponha as seguintes perguntas:
Como podemos, em nossas liturgias, refletir o amor do Sagrado Coração de Jesus?
Que atitudes concretas podemos adotar em nossa pastoral para promover a unidade e a compaixão entre os fiéis?
Como a devoção ao Coração de Jesus pode nos ajudar a viver a misericórdia no cotidiano, dentro e fora da igreja?
Instrua os grupos a discutirem por alguns minutos e escolherem um porta-voz para compartilhar as respostas.
7. Dinâmica Ligada ao Tema (5 minutos)
Dinâmica do Coração Aberto:
Distribua um pequeno coração de papel para cada participante e peça que escrevam nele uma qualidade ou um desejo de transformação pessoal inspirado no Coração de Jesus (como “mais compaixão”, “união”, “pacificação”).
Convide-os a depositarem seus corações ao pé da imagem do Sagrado Coração de Jesus, em um gesto de entrega e compromisso com o amor de Cristo.
Explique que este gesto simboliza o desejo de cada um de abrir seu coração e ser um reflexo do amor de Jesus na pastoral e na vida pessoal.
8. Oração Final (3 minutos)
Conduza a oração de encerramento com um ato de consagração ao Sagrado Coração de Jesus:
“Senhor Jesus, consagramos nossos corações ao Teu Coração, cheio de amor e misericórdia. Faz de cada um de nós uma chama do Teu amor, para que possamos levar Tua paz, Tua unidade e Teu perdão ao mundo. Amém.”
Conclua com o Sinal da Cruz, agradecendo pela presença e dedicação de todos.
9. Trabalho para Casa
Proponha que, durante o mês, cada participante:
Reserve um momento diário para meditar no amor de Cristo, especialmente nos momentos em que precisarem de força ou paciência.
Escolha uma atitude prática de misericórdia para com alguém que precise de apoio ou escuta, como uma forma de viver o Coração de Jesus.
No próximo encontro, compartilhe brevemente uma experiência ou sentimento vivido ao meditar e praticar essa espiritualidade.
Este roteiro visa proporcionar um encontro profundo e formativo, promovendo a reflexão sobre o Sagrado Coração de Jesus e incentivando cada participante a vivenciar o amor de Cristo de forma prática e espiritual.
Tema: O Sagrado Coração de Jesus: Símbolo de Amor Divino e Humano
1. Preparação do Ambiente (5 minutos)
Objetivo: Criar um ambiente acolhedor e que favoreça a oração e reflexão.
Sugestões:
Colocar uma imagem do Sagrado Coração de Jesus em local visível.
Decorar o espaço com velas e flores, criando um clima de intimidade e reverência.
Dispor as cadeiras em círculo para favorecer a interação e proximidade.
Colocar uma Bíblia aberta ao lado da imagem e preparar uma vela acesa como sinal da presença de Cristo.
2. Acolhida dos Participantes (5 minutos)
Objetivo: Receber os participantes com alegria, criando um ambiente de acolhimento fraterno.
Sugestões:
O facilitador do encontro dá as boas-vindas e convida cada participante a se apresentar brevemente, caso haja novos integrantes.
Oferecer um breve momento de silêncio para que cada um se conecte com o tema do encontro e prepare o coração para a oração e reflexão.
3. Oração Inicial (5 minutos)
Objetivo: Colocar o encontro sob a presença de Deus, pedindo que Ele abra os corações e guie o momento de reflexão.
Sugestão de Oração:
“Sagrado Coração de Jesus, inflamado de amor por nós, pedimos que nos acolhas neste encontro. Que nossos corações se unam ao Teu e que, inspirados por Teu exemplo, possamos vivenciar a compaixão, o perdão e o amor verdadeiro. Que este encontro nos aproxime de Ti e nos torne testemunhas vivas do Teu amor. Amém.”
4. Leitura do Texto Bíblico e Reflexão (10 minutos)
Passagem:Romanos 8, 35-39 - "Quem nos separará do amor de Cristo?"
Reflexão orientada:
Após a leitura, o facilitador pode conduzir uma breve reflexão:
"A passagem nos lembra que o amor de Cristo é inseparável e supera todas as tribulações. O Sagrado Coração de Jesus é o símbolo desse amor que não falha, um amor que está sempre conosco, nos momentos de alegria e sofrimento. Como essa certeza nos convida a viver e a partilhar esse amor em nossa vida cotidiana e na comunidade?”
5. Apresentação do Tema (10 minutos)
Conteúdo do Tema: A importância do Sagrado Coração de Jesus na espiritualidade cristã.
Pontos a abordar:
O Coração de Jesus como símbolo do amor divino e humano: O Sagrado Coração de Jesus é uma representação do amor de Cristo pela humanidade, que é um amor compassivo, sacrificial e acessível.
Chamado à compaixão e à unidade: Inspirados pelo exemplo do Coração de Jesus, somos convidados a sermos instrumentos de paz e unidade, reconhecendo que a nossa missão na liturgia é manifestar esse amor ao mundo.
Relevância pastoral e espiritual da devoção: Esta devoção nos ensina a centralidade do amor e da misericórdia na prática da fé. O Coração de Jesus nos lembra que a liturgia é um encontro de amor com Deus, que nos envia a levar esse amor para a vida comunitária.
6. Perguntas para Trabalho de Grupo (10 minutos)
Objetivo: Incentivar a reflexão e o compartilhamento de experiências entre os participantes.
Perguntas:
Como o Sagrado Coração de Jesus nos inspira a sermos mais compassivos em nosso serviço litúrgico?
Em que momentos da liturgia sentimos mais intensamente a presença do amor de Cristo?
Como podemos, como pastoral litúrgica, manifestar o Coração de Jesus em nossa comunidade, além da celebração eucarística?
Orientação para o Facilitador: Dividir os participantes em pequenos grupos e distribuir uma pergunta para cada grupo. Após alguns minutos de discussão, cada grupo compartilha brevemente suas reflexões com todos.
7. Dinâmica Ligada ao Tema (5 minutos)
Dinâmica: “Coração que Acolhe”
Objetivo: Experimentar o acolhimento e o amor do Coração de Jesus, promovendo a união e a proximidade entre os participantes.
Instruções:
Cada participante recebe um pequeno pedaço de papel em formato de coração.
No papel, escrevem uma qualidade ou uma ação de Jesus que inspira sua vida (ex: compaixão, paciência, serviço).
Ao final, todos os corações são colados ao redor da imagem do Sagrado Coração de Jesus, formando um "círculo de amor". Este círculo simboliza o acolhimento de Cristo e a nossa resposta ao Seu amor, que se multiplica em cada um de nós.
8. Oração Final (3 minutos)
Sugestão de Oração:
“Senhor Jesus, que Teu Sagrado Coração seja nossa fonte de inspiração e consolo. Que possamos levar Teu amor e Tua paz ao mundo, sendo testemunhas vivas de Tua misericórdia e compaixão. Pedimos que o Teu Espírito Santo nos guie e que, em cada gesto e palavra, possamos refletir o Teu amor. Amém.”
9. Trabalho para Casa (2 minutos)
Objetivo: Incentivar a vivência do tema no dia a dia, fortalecendo a espiritualidade e o compromisso com a comunidade.
Proposta:
Durante o mês, cada participante é convidado a praticar uma ação concreta de compaixão, inspirada no Sagrado Coração de Jesus. Pode ser uma atitude de acolhimento com alguém da comunidade, um gesto de perdão ou uma ajuda a quem esteja em dificuldade.
Para o próximo encontro, os participantes poderão compartilhar brevemente suas experiências, fortalecendo o aprendizado e a prática do amor de Cristo.
Este roteiro proporciona um encontro dinâmico e profundo, promovendo uma experiência espiritual que conecta a pastoral litúrgica com o exemplo do Sagrado Coração de Jesus.
Decoração: Colocar uma imagem ou ícone de São Judas Tadeu em um local de destaque.
Velas: Acender uma vela como símbolo da luz de Cristo que guia nossas vidas.
Música: Ter uma música suave de fundo que inspire tranquilidade e meditação.
Materiais: Disponibilizar Bíblias, folhas de papel e canetas para anotações.
2. Acolhida dos Participantes (5 minutos)
Receber cada participante com um sorriso e palavras acolhedoras.
Convidar todos a se sentarem em círculo para promover um ambiente de proximidade e diálogo.
Oferecer uma breve explicação sobre o objetivo do encontro e o tema abordado.
3. Oração Inicial (5 minutos)
Oração: “Senhor Deus, agradecemos por estarmos reunidos em Teu nome. Pedimos que, neste encontro, possamos abrir nossos corações para a Tua Palavra e permitir que a fé em São Judas Tadeu nos inspire a confiar mais plenamente em Ti. Abençoa cada um de nós e transforma este momento em uma verdadeira experiência de encontro contigo. Amém.”
4. Leitura do Texto Bíblico e Reflexão (10 minutos)
Texto Bíblico: Mateus 17, 20: "Ele respondeu: 'Por causa da vossa pouca fé; em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: 'Move-te daqui para acolá', e ele se moverá, e nada vos será impossível.'"
Reflexão:
Falar sobre a importância da fé, utilizando a figura de São Judas Tadeu como intercessor nas causas impossíveis.
Convidar os participantes a refletirem sobre situações em suas vidas em que a fé foi essencial para superar desafios.
5. Apresentação do Tema (5 minutos)
Introduzir o tema "Fé e Confiança em Deus" destacando como a devoção a São Judas Tadeu nos ajuda a fortalecer nossa confiança em Deus em momentos difíceis.
Compartilhar breves testemunhos ou histórias que demonstrem como a fé e a intercessão de São Judas ajudaram pessoas em situações complicadas.
6. Perguntas para Trabalho de Grupo (10 minutos)
Dividir os participantes em pequenos grupos e propor as seguintes perguntas:
Quais são as dificuldades que você enfrenta atualmente e como pode a fé em Deus ajudá-lo?
Como a intercessão de São Judas Tadeu pode influenciar sua vida de fé?
Compartilhe uma experiência em que a fé foi decisiva para você ou alguém próximo.
7. Dinâmica Ligada ao Tema (5 minutos)
Dinâmica: "A Corrente da Fé"
Os participantes formam um círculo e passam uma bola ou objeto entre si.
Ao receber a bola, cada pessoa deve compartilhar uma palavra ou frase que represente sua fé ou confiança em Deus.
Continue a dinâmica até que todos tenham participado.
8. Oração Final (5 minutos)
Oração: “São Judas Tadeu, intercessor nas causas impossíveis, pedimos a tua ajuda para que possamos viver a fé e a confiança em Deus de maneira plena. Que, assim como você, possamos ser instrumentos de amor e esperança na vida dos outros. Amém.”
9. Trabalho para Casa (5 minutos)
Reflexão Pessoal: Pedir que cada participante reserve um momento em casa para refletir sobre a importância da fé em sua vida, anotando um desafio específico onde deseja invocar a ajuda de São Judas Tadeu.
Compromisso: Incentivar todos a rezarem uma novena ou uma oração a São Judas Tadeu durante a semana.
Encerramento: Agradecer a presença de todos e encorajar a continuidade da oração e da reflexão sobre a fé e a confiança em Deus.
Ambiente: Prepare o local com uma toalha litúrgica e velas acesas, criando um ambiente acolhedor e propício à oração. Coloque imagens de santos missionários e cartazes que lembrem a importância da missão.
Música: Coloque uma música suave de fundo que evoque um clima de espiritualidade e abertura.
2. Acolhida dos Participantes (5 minutos)
Saudação: Receba cada participante com um sorriso, oferecendo uma palavra de acolhimento.
Apresentação: Incentive os participantes a se apresentarem brevemente, especialmente se houver novos integrantes no grupo. Pergunte o nome e uma breve intenção missionária que cada um gostaria de compartilhar.
3. Oração Inicial (5 minutos)
Oração: Inicie com uma oração que invoque o Espírito Santo, pedindo inspiração para a reflexão sobre a missão. Exemplo:
"Senhor Deus, neste mês missionário, pedimos que nos fortaleças em nossa vocação de discípulos e missionários. Que nosso encontro hoje nos inspire a viver a missão com amor e coragem. Amém."
4. Leitura do Texto Bíblico e Reflexão (10 minutos)
Texto Bíblico: Leia Mateus 28,16-20 (A Grande Comissão).
Reflexão: Comente brevemente sobre a importância da missão na vida do cristão, destacando a chamada de Jesus para fazer discípulos de todas as nações. Pergunte aos participantes como eles entendem essa missão em seu dia a dia.
5. Apresentação do Tema (10 minutos)
Tema: "Missão e Comunidade: O Chamado de Todos Nós"
Conteúdo: Apresente brevemente a importância do Mês Missionário, enfatizando o papel de cada membro da pastoral e da comunidade na evangelização e no serviço ao próximo. Cite exemplos de ações missionárias realizadas na paróquia ou em outras comunidades.
6. Perguntas para Trabalho de Grupo (5 minutos)
Divida os participantes em pequenos grupos e faça as seguintes perguntas:
Como podemos viver a missão em nosso cotidiano?
Quais são as dificuldades que enfrentamos ao compartilhar a fé?
Que ações concretas podemos realizar como pastoral litúrgica durante este mês missionário?
7. Dinâmica Ligada ao Tema (5 minutos)
Dinâmica: "Cartas de Missionário"
Cada participante receberá um papel e caneta. Peça que escrevam uma carta a um amigo ou familiar convidando-o para participar de uma ação missionária da paróquia ou simplesmente compartilhando sua experiência de fé.
Após escreverem, podem compartilhar com o grupo se desejarem.
8. Oração Final (5 minutos)
Oração: Finalize com uma oração pedindo a intercessão dos santos missionários. Exemplo:
"Senhor, agradecemos por este momento de partilha. Que possamos ser verdadeiros missionários em nosso dia a dia, levando a Tua mensagem de amor e esperança a todos. Por Cristo nosso Senhor. Amém."
9. Trabalho para Casa (5 minutos)
Tarefa: Incentive cada participante a escolher uma ação missionária para realizar durante o mês (pode ser uma visita a um enfermo, uma conversa sobre fé, ou convidar alguém para um evento da paróquia).
Preparação para o próximo encontro: Peça que reflitam sobre a experiência missionária que viverão e compartilhem no próximo encontro.
Tema: "Com a força do Espírito, testemunhas de Cristo" – Mês Missionário 2024
1. Preparação do Ambiente (5 minutos)
Organizar as cadeiras em círculo para promover um clima de acolhimento e participação.
No centro, colocar uma Bíblia aberta no texto de Mateus 28,19, uma vela acesa simbolizando a presença do Espírito Santo, e uma cruz.
Música instrumental suave ao fundo para criar um ambiente de oração.
2. Acolhida dos Participantes (5 minutos)
Acolher a todos com uma saudação calorosa, lembrando que estamos reunidos pela missão comum de ser testemunhas de Cristo.
Convidar cada participante a se apresentar brevemente, destacando um momento recente em que sentiu a ação do Espírito Santo na sua vida ou comunidade.
3. Oração Inicial (5 minutos)
Iniciar com o Sinal da Cruz.
Canto: "Vem, Espírito Santo" (ou outra música relacionada ao Espírito Santo).
Oração espontânea pedindo a presença e a força do Espírito Santo para iluminar o encontro e guiar a missão evangelizadora da Igreja.
Finalizar com o Pai Nosso.
4. Leitura do Texto Bíblico e Reflexão (10 minutos)
Leitura de Atos dos Apóstolos 2,1-4 (Pentecostes).
Após a leitura, um breve momento de silêncio para interiorizar a Palavra.
Reflexão: Como o Espírito Santo, que desceu sobre os apóstolos, continua a nos fortalecer hoje na missão de testemunhar Cristo em nosso cotidiano?
5. Apresentação do Tema (10 minutos)
Tema: "Com a força do Espírito, testemunhas de Cristo".
Explicação do tema do Mês Missionário 2024, destacando a ação do Espírito Santo como força e guia para a missão da Igreja.
Ressaltar que todos os batizados são chamados a ser missionários, não apenas em terras distantes, mas em suas famílias, trabalhos e comunidades.
Enfatizar que o testemunho cristão se dá tanto nas palavras quanto nas ações concretas de amor, serviço e justiça.
O tema do Mês Missionário de 2024, "Com a força do Espírito, testemunhas de Cristo", nos leva a refletir sobre o papel indispensável do Espírito Santo na missão da Igreja. A missão evangelizadora não é uma iniciativa humana, mas um chamado divino, iniciado por Cristo e sustentado pelo Espírito. Desde Pentecostes, o Espírito Santo tem sido o grande protagonista da evangelização, transformando os apóstolos e os fiéis em testemunhas corajosas e ardentes do Evangelho. Aquele momento histórico em que línguas de fogo desceram sobre os discípulos, conferindo-lhes a sabedoria e a coragem necessárias para proclamar a Boa Nova, continua a se repetir na vida da Igreja. O mesmo Espírito Santo que impulsionou Pedro, João e os primeiros missionários continua a animar cada um de nós a testemunhar Cristo no mundo.
Essa força que vem do Espírito nos lembra que a missão não se baseia apenas em nossas capacidades pessoais ou em nosso esforço humano. Ela é fruto da ação divina, que nos guia e fortalece em todas as circunstâncias. Em nossa missão de anunciar o Evangelho, somos constantemente desafiados por situações difíceis, por resistências culturais ou até por falta de recursos. Contudo, é o Espírito quem nos dá ousadia, inspiração e o discernimento necessários para que possamos superar essas barreiras e sermos fiéis ao chamado missionário. Sem o Espírito Santo, nossas ações seriam meras atividades humanas, mas com Ele, somos capacitados a levar a verdadeira mensagem de salvação e vida nova em Cristo.
Além de ser sustentada pela força do Espírito, a missão de ser testemunhas de Cristo é um chamado universal. Muitas vezes, associamos a palavra "missionário" àqueles que viajam para terras distantes, enfrentam dificuldades extremas e anunciam o Evangelho a povos que ainda não ouviram falar de Cristo. Embora isso também seja parte da missão da Igreja, o Mês Missionário nos lembra que todos os batizados, sem exceção, são missionários em sua vida cotidiana. Não é necessário atravessar oceanos para evangelizar; podemos ser testemunhas de Cristo em nossos lares, no ambiente de trabalho, em nossa paróquia e em nossas relações diárias. Cada encontro, cada interação, é uma oportunidade de mostrar o amor e a verdade de Cristo por meio de nossas atitudes.
Esse testemunho não se restringe apenas às palavras, mas deve ser vivido em gestos concretos de amor, serviço e justiça. Como cristãos, somos chamados a encarnar o Evangelho em nossas ações, especialmente em relação aos mais vulneráveis, marginalizados e necessitados. O testemunho autêntico é aquele que demonstra coerência entre o que acreditamos e o que vivemos. Quando nossas palavras e nossas obras refletem o amor de Deus, tornamo-nos sinais visíveis da presença de Cristo no mundo. A verdadeira missão cristã é aquela que transforma não apenas corações, mas também sociedades, promovendo a dignidade humana, a paz e a solidariedade. Assim, somos convidados a olhar para o exemplo de Jesus, que, em sua vida terrena, não apenas pregou o Reino de Deus, mas viveu de forma radical o amor aos outros, especialmente aos mais pobres e oprimidos.
Dessa forma, o Mês Missionário 2024 é uma oportunidade para nos reapropriarmos da nossa identidade missionária e nos deixarmos guiar pela ação do Espírito Santo. A missão, portanto, é de todos e para todos. E, com a força do Espírito, somos capazes de superar desafios e testemunhar o amor de Cristo, transformando o mundo ao nosso redor
6. Perguntas para Trabalho de Grupo (10 minutos)
Dividir os participantes em pequenos grupos e propor as seguintes perguntas para reflexão:
Como posso ser testemunha de Cristo no meu ambiente de trabalho, na minha família e na comunidade?
Quais são os maiores desafios para ser missionário nos tempos de hoje?
De que forma o Espírito Santo tem atuado em minha vida para me fortalecer nessa missão?
7. Dinâmica Ligada ao Tema (5 minutos)
Dinâmica: "Sinal do Espírito".
Distribuir cartões em branco e pedir que cada participante escreva uma palavra que resuma o que mais o inspira na ação do Espírito Santo em sua missão (por exemplo: coragem, amor, ousadia).
Colocar os cartões no centro do círculo e convidar cada um a compartilhar sua palavra e explicar por que a escolheu.
Concluir a dinâmica enfatizando que o Espírito Santo age de maneiras únicas em cada pessoa, mas sempre com o mesmo objetivo: o testemunho do amor de Cristo.
8. Oração Final (3 minutos)
Oração missionária pedindo a renovação do Espírito Santo em nossas vidas e na Igreja.
Concluir com a oração do Salmo 67(66),2-3: "Deus tenha piedade de nós e nos abençoe, faça resplandecer o seu rosto sobre nós, para que se conheça na terra o seu caminho e entre todas as nações a sua salvação."
Despedida com o Sinal da Cruz.
9. Trabalho para Casa (2 minutos)
Propor que cada participante escolha uma ação missionária concreta para o mês, como visitar uma família, ajudar em uma obra social ou compartilhar a fé com alguém que precisa de apoio.
Pedir que tragam um breve relato dessa experiência no próximo encontro, para partilhar com o grupo
Tema: "A Exaltação da Santa Cruz e o Seu Significado na Liturgia"
1. Ambiente
Preparação do local: O ambiente deve ser simples e acolhedor, com destaque para a cruz. Coloque uma cruz em local visível e central, podendo ser adornada com uma faixa vermelha (cor da festa) ou flores simples ao seu redor.
Mesa central: Coloque uma Bíblia aberta no Evangelho de João (Jo 3,13-17), juntamente com uma vela acesa, simbolizando a luz de Cristo, que venceu a morte pela cruz.
Cânticos de fundo: Escolher um fundo musical suave, como "Vitória, Tu Reinarás" ou "Nosso Deus é um Deus de Amor", para criar um ambiente orante e solene.
2. Oração Inicial
Dirigente: Inicia com um convite para um momento de silêncio interior e recolhimento, pedindo a presença de Deus.
Senhor Jesus, neste encontro em que refletimos sobre o mistério da vossa Santa Cruz, pedimos que nos ilumineis com o vosso Espírito Santo. Que este momento nos aprofunde no amor por vós, que morrestes e ressuscitastes por nós. Dai-nos, Senhor, compreender a profundidade do vosso sacrifício e o valor da Cruz como sinal de vitória e redenção. Amém.
3. Texto Teológico: Reflexão sobre a Exaltação da Santa Cruz na Liturgia
Texto base: João 3,13-17 (Evangelho da Festa da Exaltação da Santa Cruz, Ano B)
Comentário Teológico:
A Festa da Exaltação da Santa Cruz nos convida a meditar sobre o grande mistério da salvação realizado por Cristo na cruz. Na liturgia, a cruz é mais do que um simples símbolo de sofrimento; é o sinal da vitória sobre o pecado e a morte, que são superados pelo sacrifício de Jesus.
Historicamente, a festa tem suas raízes na dedicação da Basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém, onde se acredita que a verdadeira cruz foi descoberta por Santa Helena. Contudo, além da sua história, esta festa destaca a profundidade teológica da cruz. Jesus transforma a cruz, antes símbolo de morte, em um instrumento de vida. A liturgia, especialmente nas solenidades que envolvem a cruz, nos leva a reconhecer o Cristo elevado, aquele que nos redime e nos chama à vida eterna.
Nos ritos litúrgicos, a cruz está presente em cada celebração eucarística, seja física (no altar), seja espiritual (na rememoração do sacrifício de Cristo). A sua centralidade não é casual, mas sim um convite constante para que olhemos para ela como fonte de esperança e renovação.
4. Perguntas para Discussão em Grupo
Dividir os participantes em pequenos grupos para discutir as seguintes perguntas. Dar um tempo para as conversas e, após a discussão, pedir que os grupos partilhem brevemente suas reflexões com todos.
Como a Cruz é vista em nossas celebrações litúrgicas? (Pensar sobre os símbolos da cruz durante a Missa e outras celebrações litúrgicas e como ela é apresentada ao povo).
De que forma podemos, como pastoral litúrgica, destacar a importância da Cruz durante o Ano Litúrgico? (Refletir sobre formas criativas de tornar a cruz um ponto focal nas celebrações, especialmente durante a Quaresma, Semana Santa e festas específicas).
A Exaltação da Santa Cruz nos ensina a carregar nossa própria cruz. Como podemos ajudar nossa comunidade a compreender e viver essa realidade? (Discutir maneiras práticas de ajudar os fiéis a compreender o verdadeiro significado da cruz em suas vidas diárias).
Como a Cruz, enquanto símbolo de vitória, pode nos fortalecer diante das dificuldades e desafios da pastoral? (Refletir sobre o valor espiritual e pastoral de confiar na cruz de Cristo como fonte de força nas adversidades).
5. Partilha e Conclusões
Após as discussões em grupo, o dirigente convida cada grupo a partilhar as principais reflexões. Resuma os pontos mais importantes, destacando como o papel da pastoral litúrgica pode ajudar a comunidade a viver mais profundamente o mistério da cruz.
6. Preces
Convidar a todos para um momento de preces espontâneas, onde os participantes podem colocar suas intenções particulares. Após esse momento, rezar algumas preces comunitárias.
Sugestão de preces:
Pela Igreja, para que continue a anunciar o mistério da Cruz como fonte de salvação para o mundo, rezemos ao Senhor. Todos: Senhor, escutai a nossa prece.
Pelos ministros e servidores da liturgia, para que, ao prepararem e conduzirem as celebrações, ajudem a comunidade a contemplar o mistério da cruz, rezemos ao Senhor. Todos: Senhor, escutai a nossa prece.
Pelos que sofrem, especialmente os que carregam grandes cruzes em suas vidas, para que encontrem força e esperança no Cristo crucificado, rezemos ao Senhor. Todos: Senhor, escutai a nossa prece.
Pela nossa comunidade, para que, fortalecida pela Cruz de Cristo, saiba viver em fraternidade e serviço, rezemos ao Senhor. Todos: Senhor, escutai a nossa prece.
7. Oração Final
Dirigente: Para concluir, façamos juntos a oração que o próprio Jesus nos ensinou, pedindo a força de carregar nossas cruzes diárias com fé e coragem.
Todos rezam o Pai Nosso.
Senhor Jesus, ao celebrarmos a vossa Santa Cruz, queremos renovar nosso compromisso de viver como vossos discípulos. Que a Cruz seja sempre para nós o sinal de vitória e de esperança. Abençoai nossa pastoral litúrgica, para que, em todas as nossas celebrações, possamos fazer brilhar a luz do vosso amor. Amém.
Canto final: "Vitória, Tu Reinarás" ou outro canto que destaque o triunfo de Cristo na cruz.
8. Encerramento
Agradecer a presença de todos e lembrar a importância de continuar vivendo o espírito da cruz na vida pastoral e nas celebrações litúrgicas.
Roteiro para Reunião Mensal Julho
2017 – Pastoral Litúrgica
Acolhida:
Acolher com alegria quem chega,
entregar o roteiro, os cantos e um cartãzinho em forma de folha verde onde
pode-se escrever:
Ambiente:
Altar com forro verde, velas e a
Palavra de Deus. Colocar próximo ao altar flores e plantas verdes.
Oração Inicial
Canto:
Deus, nosso Pai protetor,
dá-nos hoje um sinal de tua graça!
Por teu ungido, ó Senhor,
estejamos pra sempre em tua casa!
1. Ó Senhor, põe teu ouvido
bem aqui, pra me escutar.
Infeliz eu sou e pobre,
vem depressa me ajudar!
Teu amigo eu sou, tu sabes,
só em ti vou confiar.
2. Compaixão de mim, Senhor
Eu te chamo, noite e dia.
Vem me dar força e coragem
e aumentar minha alegria.
Eu te faço minha prece,
pois minh'alma em ti confia.
3. Tu és bom e compassivo
e a quem pede, dás perdão.
Dá ouvido a meus pedidos:
meu lamento é oração.
Na hora amarga eu te procuro,
sei que não te chamo em vão.
4. Não existe nenhum deus,
para contigo se igualar,
nem no mundo existe nada
que se possa comparar
às belezas que na terra
teu amor soube criar.
Invocação ao Espírito Santo
Vinde, ó Santo Espírito,
vinde, amor ardente,
acendei na terra
vossa luz fulgente.
Vinde, pai dos pobres:
na dor e aflições,
vinde encher de gozo
nossos corações.
Benfeitor supremo
em todo o momento,
habitando em nós
sois o nosso alento.
Descanso na luta
e na paz encanto,
no calor sois brisa,
conforto no pranto.
Luz de santidade,
que no céu ardeis,
abrasai as almas
dos vossos fiéis.
Sem a vossa força
e favor clemente,
nada há no homem
que seja inocente.
Lavai nossas manchas,
a aridez regai,
sarai os enfermos e a todos
salvai.
Abrandai durezas
para os caminhantes,
animai os tristes,
guiai os errantes.
Vossos sete dons/ concedei à alma
do que em vós confia:
virtude na vida,
amparo na morte,
no céu alegria. Amen.
Recordação da vida
(Recordar em especial os
acontecimentos da vida litúrgica da Igreja em geral e da comunidade local.
Recordar as motivações que teremos para celebrar no mês de julho)
Cantar: recordações, lembranças da vida, sofrida e querida na festa e na dor,
recebe nas mãos a recordação dos filhos e filhas amados, Senhor.
Mantra/Aclamação
A Palavra está perto de ti, em
tua boca, em teu coração!
Mateus 28, 16-20
16 Os onze discípulos foram para
a Galiléia, ao monte que Jesus lhes tinha indicado. 17 Quando viram Jesus,
ajoelharam-se diante dele. Ainda assim, alguns duvidaram. 18 Então Jesus se aproximou,
e falou: «Toda a autoridade foi dada a mim no céu e sobre a terra. 19 Portanto,
vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, 20 e ensinando-os a observar tudo
o que ordenei a vocês. Eis que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do
mundo.»
Preces:
Fazer um momento de preces
espontâneas, depois de cada um pode-se cantar:
“A igreja vos pede oh Pai, Senhor nossa prece escutai.”
Encerra-se o momento das preces
rezando o Pai Nosso
Estudo de temas
Se o grupo for grande pode-se
dividir em quatro grupos, se for menor escolham, pelo menos, dois temas de
estudo. (veja os temas em anexo abaixo)
Cada grupo vai ler o texto e
responder às perguntas:
1. Quais as idéias mais
importantes do texto?
2. O que o texto tem há ver com
nossa realidade concreta?
3. O que podemos fazer para
relacionar as idéias dos textos com vivência da liturgia nas celebrações deste
mês?
Faz-se uma apresentação de cada
grupo para os outros grupos. Escolhem-se as sugestões que possam ser assumidas
pela Pastoral Litúrgica como um todo.
Encaminhamentos
práticos da Pastoral Litúrgica
Ver as questões a serem
encaminhadas sobre formação, reuniões e organização das equipes de celebração,
etc...
Oração Final
Nós vos agradecemos, Senhor,
e vos bendizemos, pois, muitas
vezes e de modos diversos
falastes outrora aos pais pelos
profetas;
agora, nestes últimos dias,
nos falastes por vosso Filho,
a fim de manifestar por ele a
todos nós
as riquezas da vossa graça.
Tendo-nos reunido
para aprofundarmos as Escrituras,
suplicamos a vossa bondade
para que nos compenetremos
do conhecimento da vossa vontade
e nos façais produzir frutos de
boas obras,
agradando-vos em todas as coisas.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Oração de benção
O Deus, Pai das misericórdias,
que enviou ao mundo a sua Palavra
e ensinou através do seu Espírito
toda a verdade,
nos faça arautos
do seu amor no mundo. Amém.
Despedida e abraço da Paz
Motivar todos a saudarem-se com
abraço da paz.
Canto Final
1. Quero ouvir teu apelo, Senhor,
ao teu chamado de amor responder.
Na alegria te quero servir,
e anunciar o teu Reino de Amor!
E pelo mundo eu vou,
cantando teu amor,
pois disponível estou,
para servir-te Senhor! (Bis)
2. Dia a dia, tua graça me dás,
nela se apoia o meu caminhar.
Se estás a meu lado, Senhor,
o que, então, poderei eu temer?
Textos para o Estudo
Texto 1 – Grupo 1:
Tempo Comum É um tempo de
espiritualidade sacramental.
Dom Eurico dos Santos Veloso
Como um rio que emerge e depois
se oculta, após o Tempo do Natal e antes da Quaresma e, depois da Páscoa, temos
o Tempo Comum. É nosso tempo de cotidianidade, da vida comum. Também nesse
tempo, sem acontecimentos notáveis, o Espírito guia o povo de Deus.
O cotidiano é o chão de onde
brota a espiritualidade do Tempo Comum. Um tempo que pode tornar-se espaço
especial de graça, pois se encontra sob a custódia do Espírito que pousou sobre
Jesus na festa do seu Batismo e que nos foi dado na solenidade de Pentecostes.
É o Espírito nos conduzindo à comunhão da Trindade e à verdade plena,
recordando-nos e ensinando-nos tudo o que o Senhor Jesus disse e fez.
É um tempo de espiritualidade
sacramental.
Do décimo terceiro ao trigésimo
primeiro domingo, Jesus empreende a demorada viagem para Jerusalém. É uma
viagem teológica e de julgamento. Ele não julga nem condena, mas, a partir de
suas ações e palavras, as pessoas se posicionam. “Quem não está comigo, está
contra mim. Quem não recolhe comigo, espalha.”
São 33 ou 34 semanas em que
evocamos o mistério de Cristo em sua plenitude, o que Cristo fez e disse para
nossa salvação, sua pregação e os sinais, sua morte e ressurreição.
Durante o Tempo Comum, são
celebradas quatro solenidades: Santíssima Trindade, Corpo e Sangue de Cristo,
Sagrado Coração de Jesus e Cristo, Rei do Universo, que encerra o Tempo Comum,
aprofundando a realeza de Cristo e a sua parusia, isto é, a segunda vinda de
Jesus no final dos tempos.
A cor litúrgica é o verde, que
simboliza a esperança. Dia após dia, o cristão converte-se e se conscientiza de
seus deveres através da participação das celebrações dominicais.
Texto 2 – Grupo 2:
O Significado do Tempo Comum
Dom Orani João, Cardeal Tempesta
Na liturgia, celebramos a vida de
Cristo desde as promessas do Messias: sua Encarnação no seio da Virgem Maria,
passando pelo seu Nascimento, Paixão, Morte, Ressurreição até a sua Ascensão e
a vinda do Espírito Santo. Mas enquanto civilmente se comemoram fatos passados
que aconteceram uma vez e não acontecerão mais, (embora muitos desses fatos
influenciem a nossa vida até os dias de hoje), no Ano Litúrgico, além da
comemoração, vivemos na atualidade, no dia-a-dia de nossa vida todos os
aspectos da salvação operada por Cristo. A celebração dos acontecimentos da
Salvação é atualizada, tornada presente na vida atual dos crentes.
No Ano Litúrgico, a cada Natal é
Cristo que nasce no meio das famílias humanas, é Cristo que sofre e morre na
cruz na Semana Santa, é Cristo que ressuscita na Páscoa, é Cristo que derrama o
Espírito Santo sobre a Igreja no dia de Pentecostes. De forma que, ao fazermos
memória das atitudes e dos fatos ocorridos no passado, essas mesmas atitudes e
fatos tornam-se presentes e atuantes hoje, no aqui e agora da vida.
O Ano Civil ocidental começa em
1º de Janeiro e termina em 31 de Dezembro. Já o Ano Litúrgico começa no 1º
Domingo do Advento (cerca de quatro semanas antes do Natal) e termina no sábado
anterior a ele. Podemos perceber, também, que o Ano Litúrgico está dividido em
“Tempos Litúrgicos”. O Ano Litúrgico da Igreja é assim dividido: Advento, Tempo
do Natal, Tempo Comum (1), Tempo Quaresmal, Tempo Pascal e Tempo Comum (2).
Além dos tempos, que têm características próprias (Advento, Natal, Quaresma e
Páscoa), restam no ciclo anual trinta e três ou trinta e quatro semanas nas
quais são celebrados, na sua globalidade, os Mistérios de Cristo, que chamamos
Tempo Comum durante o ano.
Com a semana que segue à Festa do
Batismo de Jesus, inicia-se o chamado Tempo Comum do ano litúrgico. O Tempo
Comum celebra o “mistério”, na sua globalidade. Realiza isso pela constante
referência à Páscoa, que caracteriza os domingos, assim acompanhando e
orientando o caminho pascal do povo de Deus, no seguimento de Jesus, rumo ao
cumprimento da história.
O Tempo Comum pode nos levar a
refletir sobre a espiritualidade desse tempo do ano e sobre o sentido do tempo
como dom de Deus. Chama-se “tempo comum” para distinguir dos demais momentos.
No Ano Litúrgico, como em nossa vida, existem tempos fortes de festa e tempos
ordinários, comuns.
Mas, como fazer com que no Tempo
Comum não caiamos em tempo de rotina? Primeiramente, devemos alimentar nossa
vida naquela fonte rica dos tempos fortes que celebramos. Cristo quer
encarnar-se cada dia através dos tempos.
Outra maneira de valorizar e superar
a rotina do Tempo Comum é encontrar o extraordinário no comum. Como no Ano
Litúrgico, em nossa vida nem sempre existem grandes acontecimentos. Importa
aproveitarmos as menores coisas para aí detectarmos as coisas grandes, as
realidades permanentes e eternas. Iluminados e fortificados pelo Espírito,
podemos viver, na monotonia e na rotina do dia-a-dia, o mistério pascal de
morte e vida. As grandes coisas que propusemos serão coisas grandes quando
feitas com amor.
Atualmente, esse tempo na
liturgia é dividido em 3 anos, com suas leituras próprias. O Tempo Comum nos
leva a valorizar o tempo que Deus nos concede. Os grandes e os pequenos
acontecimentos são percebidos no tempo e, por outro lado, os acontecimentos nos
fazem perceber o tempo. O Tempo Comum nos convida a entrar no mistério das
grandes pequenas coisas. É fácil deixar-se inebriar pelas grandes festas que
costumam deixar uma gota de amargor. Difícil é fazer com que as pequenas coisas
e pequenos acontecimentos se tornem eloquentes. O raiar do dia será cada novo
dia se vivermos o seu significado, se for um encontro com o sol da vida, Jesus
Cristo. O trabalho mais despretensioso e oculto será um evocar a maravilhosa
capacidade do homem de dominar a terra, participando do poder criador do
próprio Deus.
Que o Tempo Comum na experiência
semanal da Páscoa pela celebração do Domingo nos proporcione mais tempo para a
reflexão sobre as coisas mais ordinárias do dia-a-dia, levando-nos a descobrir
e a viver os acontecimentos antes de tudo em nós mesmos. O Tempo Comum nos fará
compreender que nossa vida espiritual é um processo lento e gradual.
Texto 3 – Grupo 3:
Tempo Comum
Dom Carmelo Scampa
É do nosso conhecimento que o Ano
Litúrgico celebra, por etapas, o mistério de Cristo que vem, nasce, se
manifesta, enfrenta a paixão e a morte, envia o Espírito, etc. Muito importante
é não esquecer também outros aspectos da existência de Cristo, como por
exemplo, os 30 anos de vida escondida em Nazaré, o caminho ordinário de Jesus.
Tudo foi “evento de graça e de salvação”.
No Tempo ordinário do Ano
litúrgico são colocados dois períodos – um mais breve e outro mais comprido –
conhecidos mesmo como Tempo Comum. Falando de Tempo Comum, não significa falar
de um Tempo inferior, sem qualificação, sem propostas e provocações, muito pelo
contrário. É um tempo carregado de provocações fundamentais. Gostaria de
evidenciar somente algumas dessas provocações, simplesmente como iluminação e
sem a pretensão de aprofundá-las porque não é este o momento.
1. Em primeiro lugar, partindo da
cor litúrgica do Tempo Comum, que é o verde, sublinho que é Tempo de ESPERANÇA
e de ESPERA. ESPERANÇA com letras grandes mesmo, não de esperanças efêmeras,
penúltimas, mas daquela Esperança que dá sentido aos sofrimentos do tempo
presente, que abre o coração para a volta definitiva do Senhor e que faz gritar
à Igreja, sobretudo no momento da celebração eucarística “vem Senhor Jesus”,
Maranathá. A Esperança que não decepciona é fundamental recuperá-la na vida
espiritual ordinária para não viver de ilusões, de frustrações e de esforços
que claramente dizem que estamos construindo sobre a areia e não sobre a rocha.
2. O Tempo ordinário, ou Comum,
evidencia também outro aspecto básico da vida cristã: “Vem e segue-me”.
Portanto é um Tempo de seguimento e de discipulado do Senhor, conhecido mais
profundamente nos seus gestos e palavras. Daí a fundamental importância das
leituras bíblicas do lecionário que ajudam neste esforço de entrar no mistério
de Cristo para seguir seus passos, seus exemplos, seus ensinamentos e desta
forma se tornar discípulos dele. O trabalho é lento, meditativo, mas essencial
para não viver uma vida cristã oca e de eventos que não deixam rastos e sinais
verdadeiros de seguimento do Mestre.
3. Um terceiro ponto que me
parece significativo é recuperar exatamente a importância do que é “comum”,
“ordinário”. A vida de todos é feita de gestos e ações simples e despercebidas.
É impressionante saber que dos 33 anos de vida de Cristo, 30 foram vividos no
escondimento de Nazaré! Também aqueles 30 anos foram anos de salvação, foram
“Kairós” e não simplesmente uma sequência cronológica de fato sem importância.
A lei da encarnação evidencia a dimensão do que é “comum” na vida da pessoa e
da história. O arroz e feijão de cada dia nos proporcionam o básico e o
essencial para a sobrevivência. Naturalmente isso tudo deve ser objeto de
catequese, de formação, de aprofundamento para não banalizar as provocações
litúrgicas ou reduzi-las a ritos sem consequência e enriquecimento.
4 Um outro aspecto que merece
atenção no Tempo Comum é o Domingo, a única festa que quebra o ritmo desse
período. Normalmente neste Tempo não há celebrações significativas como nos
demais Tempos do ano, mas o Domingo, Páscoa semanal do Senhor, é um ponto forte
a ser recuperado na sua pureza e beleza. Há documentos da Igreja (veja São João
Paulo II), além do Concilio Vaticano II, que falam detalhadamente sobre o
Domingo, festa primordial que não pode ser substituída por nada. No Tempo Comum
o Domingo brilha como uma pérola polida e que deve ser completamente
valorizada. O que ritma a importância do Domingo é o lecionário, enriquecido
com a reforma litúrgica. Se a gente não fica de olhos abertos, gradualmente
vamos perder o sentido autêntico do “primeiro dia da semana” para substitui-lo com
o “fim de semana”, dia de lazer e de passeio.
Trata-se somente de algumas
provocações a serem aprofundadas para que a liturgia se torne vida,
espiritualidade encarnada, animada pela esperança e o espírito de espera do
Senhor que voltará.
Roteiro para Reunião Mensal Junho
2017 – Pastoral Litúrgica
Acolhida:
Receber a cada um com alegria,
entregar as folhas com o roteiro e os cantos usados.
Ambiente:
Fotos e ilustrações das
procissões, enfeites e em geral de celebrações de Corpus Chisti. Lugar para a
Palavra. Fazer um caminho até o lugar da palavra de Deus e colocar as fotos e
ilustrações no caminho.
Oração Inicial
Canto:
Vamos todos louvar juntos
o mistério do amor,
pois o preço deste mundo
foi o sangue redentor,
recebido de Maria,
que nos deu o Salvador.
Veio ao mundo por Maria,
foi por nós que ele nasceu.
Ensinou sua doutrina,
com os homens conviveu.
No final de sua vida,
um presente ele nos deu.
Observando a Lei mosaica,
se reuniu com os irmãos.
Era noite. Despedida.
Numa ceia:refeição.
Deu-se aos doze em alimento,
pelas suas próprias mãos.
A Palavra do Deus vivo
transformou o vinho e o pão
no seu sangue e no seu corpo
para a nossa salvação.
O milagre nós não vemos,
basta a fé no coração.
Tão sublime sacramento
adoremos neste altar,
pois o Antigo Testamento
deu ao Novo seu lugar.
Venha a fé por suplemento
os sentidos completar.
Ao Eterno Pai cantemos
e a Jesus, o Salvador.
Ao Espírito exaltemos,
na Trindade, eterno amor.
Ao Deus Uno e Trino demos
a alegria do louvor.
Invocação ao Espírito Santo
Oh vinde, Espírito Criador,
as nossas almas visitai
e enchei os nossos corações
com vossos dons celestiais.
Vós sois chamado o Intercessor,
do Deus excelso o dom sem par,
a fonte viva, o fogo, o amor,
a unção divina e salutar.
A nossa mente iluminai,
os corações enchei de amor,
nossa fraqueza encorajai,
qual força eterna e protetor.
Recordação da vida
(Recordar em especial os
acontecimentos da vida litúrgica da Igreja em geral e da comunidade local.
Recordar as motivações que teremos para celebrar no mês de junho)
Cantar: recordações, lembranças da vida, sofrida e querida na festa e na dor,
recebe nas mãos a recordação dos filhos e filhas amados, Senhor.
Mantra/Aclamação
O cálice por nós abençoado é a
nossa comunhão no Sangue do Senhor.
João 6, 51-58
51 Eu sou o pão vivo que desceu
do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é
a minha carne para a salvação do mundo. 52 A essas palavras, os judeus começaram a
discutir, dizendo: Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne? 53 Então
Jesus lhes disse: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do
Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos.
54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o
ressuscitarei no último dia. 55 Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida
e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida. 56 Quem come a minha carne e bebe o
meu sangue permanece em mim e eu nele. 57 Assim como o Pai que me enviou vive,
e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim.
58 Este é o pão que desceu do céu. Não como o maná que vossos pais comeram e
morreram. Quem come deste pão viverá eternamente.
Preces:
R. Felizes os convidados para a ceia do Senhor!
1 Cristo, Sacerdote da nova e
eterna Aliança, que no altar da cruz oferecestes ao Pai um sacrifício
perfeito, ensinai-nos a oferecer
convosco este sacrifício santo. R.
2 Cristo, rei de paz e de
justiça, que consagrastes o pão e o vinho como sinais da vossa oferenda, associai-nos ao vosso sacrifício, como
oferenda agradável a Deus Pai. R.
3 Cristo, verdadeiro adorador do
Pai, que do nascer ao pôr do sol sois oferecido pela Igreja como uma oblação
pura, congregai na unidade do vosso
corpo os que saciais com o mesmo pão. R.
4 Cristo, maná descido do céu,
que alimentais a Igreja com o vosso corpo e o vosso sangue, fortificai-a na caminhada para o Pai. R.
5 Cristo, que estais à porta e
bateis, entrai e vinde sentar à nossa
mesa. R.
Encerra-se o momento das preces rezando o Pai Nosso
Estudo de temas
Se o grupo for grande pode-se
dividir em quatro grupos, se for menor escolham, pelo menos, dois temas de
estudo. (veja os temas em anexo abaixo)
Cada grupo vai ler o texto e
responder às perguntas:
1. Quais as idéias mais
importantes do texto?
2. O que o texto tem há ver com
nossa realidade concreta?
3. O que podemos fazer para
relacionar as idéias dos textos com vivência da liturgia nas celebrações deste
mês?
Faz-se uma apresentação de cada
grupo para os outros grupos. Escolhem-se as sugestões que possam ser assumidas
pela Pastoral Litúrgica como um todo.
Encaminhamentos
práticos da Pastoral Litúrgica
Ver as questões a serem
encaminhadas sobre formação, reuniões e organização das equipes de celebração,
etc...
Oração Final
Canto:
1. Eu sou o pão do amor vivo/ Que
desceu do céu / Não morrerá jamais/ Quem dele comer/ Pois terá a vida eterna
Presença real,/ Não é mais pão/ É o corpo de Jesus / Que se entregou
por nós na cruz/ É presença real / Presença real,/ Não é mais vinho/ É o sangue
do Senhor / É o mandamento do amor/ É presença real
2. Meu corpo e também meu sangue
é isto/ Que é dado por vós / E será perdão/ Para todo o pecado/ Eis a nova
aliança
3. E aquele que vem a mim livre/
Também vai ao Pai / E viverá feliz/ No Espírito Santo/ No projeto de Deus
4. Viver no amor e na paz de
Cristo/ É a nossa missão / Não temerá jamais/ Quem a vida doar/ Em favor dos
irmãos
Oração de Benção
O Senhor nos abençoe, nos livre
de todo o mal e nos conduza à vida
eterna. Amém.
Despedida e abraço da Paz
Motivar todos a saudarem-se com abraço da paz.
Textos para o Estudo
Texto 1 – Grupo 1: Ecclesia de Eucharistia
1. A Igreja vive da
Eucaristia. Esta verdade não exprime apenas uma experiência diária de fé, mas
contém em síntese o próprio núcleo do mistério da Igreja. É com alegria que ela
experimenta, de diversas maneiras, a realização incessante desta promessa: « Eu
estarei sempre convosco, até ao fim do mundo » (Mt 28, 20); mas, na sagrada
Eucaristia, pela conversão do pão e do vinho no corpo e no sangue do Senhor,
goza desta presença com uma intensidade sem par. Desde o Pentecostes, quando a
Igreja, povo da nova aliança, iniciou a sua peregrinação para a pátria celeste,
este sacramento divino foi ritmando os seus dias, enchendo-os de consoladora
esperança.
O Concílio Vaticano II justamente
afirmou que o sacrifício eucarístico é « fonte e centro de toda a vida cristã
».(1)Com efeito, « na santíssima Eucaristia, está contido todo o tesouro espiritual
da Igreja, isto é, o próprio Cristo, a nossa Páscoa e o pão vivo que dá aos
homens a vida mediante a sua carne vivificada e vivificadora pelo Espírito
Santo ».(2) Por isso, o olhar da Igreja volta-se continuamente para o seu
Senhor, presente no sacramento do Altar, onde descobre a plena manifestação do
seu imenso amor.
3. Do mistério pascal nasce a
Igreja. Por isso mesmo a Eucaristia, que é o sacramento por excelência do
mistério pascal, está colocada no centro da vida eclesial. Isto é visível desde
as primeiras imagens da Igreja que nos dão os Atos do Apóstolos: « Eram
assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fração do pão, e às
orações » (2, 42). Na « fração do pão », é evocada a Eucaristia. Dois mil anos
depois, continuamos a realizar aquela imagem primordial da Igreja. E, ao
fazê-lo na celebração eucarística, os olhos da alma voltam-se para o Tríduo
Pascal: para o que se realizou na noite de Quinta-feira Santa, durante a Última
Ceia, e nas horas sucessivas. De fato, a instituição da Eucaristia antecipava,
sacramentalmente, os acontecimentos que teriam lugar pouco depois, a começar da
agonia no Getsémani. Revemos Jesus que sai do Cenáculo, desce com os
discípulos, atravessa a torrente do Cedron e chega ao Horto das Oliveiras. Existem
ainda hoje naquele lugar algumas oliveiras muito antigas; talvez tenham sido
testemunhas do que aconteceu junto delas naquela noite, quando Cristo, em
oração, sentiu uma angústia mortal « e o seu suor tornou-se-Lhe como grossas
gotas de sangue, que caíam na terra » (Lc 22, 44). O sangue que, pouco antes,
tinha entregue à Igreja como vinho de salvação no sacramento eucarístico,
começava a ser derramado; a sua efusão completar-se-ia depois no Gólgota,
tornando-se o instrumento da nossa redenção: « Cristo, vindo como Sumo
Sacerdote dos bens futuros [...] entrou uma só vez no Santo dos Santos, não com
o sangue dos carneiros ou dos bezerros, mas com o seu próprio sangue, tendo
obtido uma redenção eterna » (Heb 9, 11-12).
11. « O Senhor Jesus, na noite em
que foi entregue » (1 Cor 11, 23), instituiu o sacrifício eucarístico do seu
corpo e sangue. As palavras do apóstolo Paulo recordam-nos as circunstâncias
dramáticas em que nasceu a Eucaristia. Esta tem indelevelmente inscrito nela o
evento da paixão e morte do Senhor. Não é só a sua evocação, mas presença
sacramental. É o sacrifício da cruz que se perpetua através dos séculos.(9)
Esta verdade está claramente expressa nas palavras com que o povo, no rito
latino, responde à proclamação « mistério da fé » feita pelo sacerdote: «
Anunciamos, Senhor, a vossa morte ».
A Igreja recebeu a Eucaristia de
Cristo seu Senhor, não como um dom, embora precioso, entre muitos outros, mas
como o dom por excelência, porque dom d'Ele mesmo, da sua Pessoa na humanidade
sagrada, e também da sua obra de salvação. Esta não fica circunscrita no
passado, pois « tudo o que Cristo é, tudo o que fez e sofreu por todos os
homens, participa da eternidade divina, e assim transcende todos os tempos e em
todos se torna presente ».(10)
Quando a Igreja celebra a
Eucaristia, memorial da morte e ressurreição do seu Senhor, este acontecimento
central de salvação torna-se realmente presente e « realiza-se também a obra da
nossa redenção ».(11) Este sacrifício é tão decisivo para a salvação do género
humano que Jesus Cristo realizou-o e só voltou ao Pai depois de nos ter deixado
o meio para dele participarmos como se tivéssemos estado presentes. Assim cada
fiel pode tomar parte nela, alimentando-se dos seus frutos inexauríveis. Esta é
a fé que as gerações cristãs viveram ao longo dos séculos, e que o magistério
da Igreja tem continuamente reafirmado com jubilosa gratidão por dom tão
inestimável.(12) É esta verdade que desejo recordar mais uma vez, colocando-me
convosco, meus queridos irmãos e irmãs, em adoração diante deste Mistério:
mistério grande, mistério de misericórdia. Que mais poderia Jesus ter feito por
nós? Verdadeiramente, na Eucaristia demonstra-nos um amor levado até ao «
extremo » (cf. Jo 13, 1), um amor sem medida.
Texto 2 – Grupo 2: Carta
apostólica Dominicæ Cenæ (24 de Fevereiro de 1980)
Eucaristia e Igreja
4. Graças ao Concílio nós
demo-nos conta, com vigor renovado, desta verdade: assim como a Igreja
"faz a Eucaristia", assim "a Eucaristia constrói" a Igreja
(16); e esta verdade anda intimamente ligada ao mistério da Quinta-Feira Santa.
A Igreja foi fundada, como comunidade nova do Povo de Deus, na comunidade
apostólica daqueles Doze que, durante a última Ceia, se tornaram participantes
do Corpo e do Sangue do Senhor sob as Espécies do pão e do vinho. Cristo
tinha-lhes dito: "tomai e comei...", "tomai e bebei...". E
eles, cumprindo esta Sua ordem, entraram, pela primeira vez, em comunhão
sacramental com o Filho de Deus, comunhão que é penhor de vida eterna. E a partir
daquele momento até ao fim dos séculos, a Igreja constrói-se mediante a mesma
comunhão como Filho de Deus, que é penhor de Páscoa eterna.
No entanto, a Igreja não se
realiza somente mediante o fato da união entre os homens, através da
experiência da fraternidade, a que dá ocasião o banquete eucarístico. A Igreja
realiza-se quando naquela fraterna união e comunhão celebramos o sacrifício da
Cruz de Cristo, quando anunciamos "a morte do Senhor até que Ele
venha" (17); e, depois, quando profundamente compenetrados do mistério da
nossa Salvação, nos aproximamos comunitariamente da mesa do Senhor, para
alimentar-nos, de modo sacramental, dos frutos do Santo Sacrifício
propiciatório. Na Comunhão eucarística, pois, recebemos Cristo, o próprio
Cristo; a nossa união com Ele, que é dom e graça para cada um de nós, faz com
que n'Ele sejamos também associados à unidade do seu Corpo que é a Igreja.
Só assim, mediante uma tal fé e
uma tal disposição de alma, se torna realidade aquela construção da Igreja,
que, conforme a conhecida expressão do II Concílio do Vaticano, tem na
Santíssima Eucaristia a sua "fonte e ápice" (18).
Esta verdade, que graças ao mesmo
Concílio, tem vindo a conhecer um novo e vigoroso relevo (19), deve ser tema
frequente das nossas reflexões e do nosso ensino. Dela se alimente toda a
actividade pastoral, e que ela seja sustento para nós próprios e para todos os
Sacerdotes que colaboram connosco, e enfim para as inteiras comunidades que nos
estão confiadas. Assim, nesta prática há-de revelar-se, quase a cada passo,
aquela íntima relação existente entre a vitalidade espiritual e apostólica da
Igreja e a Eucaristia, entendida no seu significado profundo e sob todos os
pontos de vista (20).
Eucaristia e Caridade
A Eucaristia significa esta
caridade, e por isso a recorda, a toma presente e ao mesmo tempo a realiza.
Todas as vezes que nela participamos de modo consciente, abre-se na nossa alma
uma dimensão real daquele amor imperscrutável que em si contém tudo aquilo que
Deus fez para nós homens, e que continuamente faz, segundo as palavras de
Cristo: "O meu Pai opera sempre e também eu opero" (21). Juntamente
com este dom insondável e gratuito, que é a caridade revelada, até ao extremo,
no sacrifício salvífico do Filho de Deus, de que a Eucaristia é sinal indelével,
nasce também em nós uma resposta de amor. Não só conhecemos o amor, mas também
nós próprios começarmos a amar. Nós entramos, por assim dizer, no caminho do
amor e por este caminho fazemos progressos. O amor que em nós nasce da
Eucaristia, também em nós se desenvolve, se aprofunda e se reforça, graças a
ela.
O culto eucarístico, pois, é
exatamente expressão de um tal amor, que é a autêntica e mais profunda
característica da vocação cristã. Este culto brota do amor e serve ao amor,
para o qual todos nós somos chamados em Jesus Cristo (22). É fruto vivo deste
mesmo culto é o aperfeiçoamento da imagem de Deus que trazemos em nós, imagem
que corresponde àquela que Cristo nos revelou. Tornando-nos assim
"adoradores do Pai em espírito e em verdade" (23), nós maturamos numa
cada vez mais plena união com Cristo, estamos mais unidos a Ele e — se é
permitido usar esta expressão — estamos cada vez mais solidários com Ele.
A doutrina da Eucaristia, sinal
da unidade e vínculo da caridade, ensinada por São Paulo (24), foi em seguida aprofundada
pelos escritos de muitos Santos, que são para nós um exemplo vivo do culto
eucarístico. Devemos ter sempre diante dos olhos esta realidade e, ao mesmo
tempo, devemos esforçar-nos continuamente por fazer com que também a nossa
geração ajunte àqueles maravilhosos exemplos do passado, exemplos novos, não
menos vivos e eloquentes, em que se reflicta a época à qual nós pertencemos.
Texto 3 – Grupo 3: Carta apostólica Dominicæ Cenæ (24
de Fevereiro de 1980)
Eucaristia e Próximo
6. O autêntico sentido da
Eucaristia torna-se, de per si, escola de amor activo para com o próximo. Nós
sabemos que é assim a ordem verdadeira e integral do amor que o Senhor nos
ensinou: "nisto precisamente todos reconhecerão que sois meus discípulos:
se tiverdes amor uns pelos outros" (25). E a Eucaristia educa-nos para
este amor de maneira mais profunda; ela demonstra, de facto, qual o valor que
têm aos olhos de Deus todos os homens, nossos irmãos e irmãs, uma vez que
Cristo se oferece a Si mesmo de igual modo a cada um deles, sob as Espécies do
pão e do vinho. Se o nosso culto eucarístico for autêntico, deve fazer crescer
em nós a consciencialização da dignidade de todos e de cada um dos homens. A
consciência dessa dignidade, depois, torna-se o motivo mais profundo da nossa
relação com o próximo.
Devemos também tornar-nos
particularmente sensíveis a todos os sofrimentos e misérias humanas, a todas as
injustiças e arbitrariedades, buscando a maneira de a isso remediar de forma
eficaz. Aprendamos a descobrir com respeito a verdade sobre o homem interior,
porque é precisamente esse íntimo do homem que se torna morada de Deus presente
na Eucaristia. Cristo vem aos corações e visita as consciências dos nossos
irmãos e irmãs. Como se modifica a imagem de todos e de cada um dos homens,
quando tomamos consciência desta realidade, quando a tornamos objecto das
nossas reflexões! O sentido do Mistério eucarístico impele-nos ao amor para com
o próximo, ao amor para com todos e cada um dos homens (26).
Eucaristia e Vida
7. Sendo portanto fonte de
caridade, a Eucaristia esteve sempre no centro da vida dos discípulos de
Cristo. Ela tem o aspecto de pão e de vinho, ou seja, de comida e de bebida, e
por isso é tão familiar para o homem, conexa de modo tão íntimo com a sua vida,
como o são precisamente a comida e a bebida. A veneração de Deus que é Amor, no
culto eucarístico nasce daquela espécie de intimidade com que Ele próprio,
analogamente à comida e à bebida, enche o nosso ser espiritual,
assegurando-lhe, de modo semelhante àquelas, a vida. Tal veneração
"eucarística" de Deus corresponde estritamente, portanto, aos seus
planos salvíficos. Ele mesmo, o Pai, quer que "os verdadeiros
adoradores" (27), O adorem precisamente assim; e Cristo é intérprete desse
querer; e isso, com as suas palavras e, simultaneamente, com este Sacramento,
no qual nos torna possível a adoração do Pai, da maneira mais conforme com a
Sua vontade.
De um conceito assim do culto
eucarístico se origina, depois, todo o estilo sacramental da vida do cristão.
Efectivamente, o levar uma vida baseada nos Sacramentos, animada pelo
sacerdócio comum, quer dizer antes de mais nada, da parte do cristão, o desejar
que Deus aja nele para o fazer chegar no Espírito "à plena estatura de
Cristo" (28). E Deus, da Sua parte, não o toca somente através dos
acontecimentos e com a sua graça interna, mas age nele, com maior certeza e
vigor, através dos Sacramentos. Estes conferem à vida do cristão um estilo
sacramental.
Pois bem: dentre todos os
Sacramentos, é a Santíssima Eucaristia que faz chegar à plenitude a sua
iniciação de cristão e que confere ao exercício do sacerdócio comum esta forma
sacramental e eclesial que o põe em conexão — como já aludi em precedência (29)
— com o exercício do Sacerdócio ministerial. Deste modo, o culto eucarístico é
centro e fim de toda a vida sacramental (30). Repercutem continuamente nele,
com um eco profundo, os Sacramentos da iniciação cristã: Baptismo e
Confirmação. Onde é que se expressa melhor a verdade de não somente "nos
chamarmos", mas também de que "realmente o somos, filhos de
Deus" (31), em virtude do sacramento do Baptismo, senão no facto
precisamente de que na Eucaristia nos tornamos participantes do Corpo e do
Sangue do unigénito Filho de Deus? E o que é que melhor nos predispõe para
sermos "verdadeiras testemunhas de Cristo" (32), perante o mundo,
como há-de resultar do sacramento da Confirmação, senão a Comunhão eucarística,
em que Cristo Se nos dá em testemunho a nós e nós damos testemunho d'Ele?
Texto 4 – Grupo 4:
Catecismo da Igreja Católica 1324
a 1332
I. A Eucaristia – fonte e cume da vida eclesial
1324. A Eucaristia é «fonte
e cume de toda a vida cristã» (146). «Os restantes sacramentos, assim como
todos os ministérios eclesiásticos e obras de apostolado, estão vinculados com
a sagrada Eucaristia e a ela se ordenam. Com efeito, na santíssima Eucaristia
está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo,
nossa Páscoa» (147).
1325. «A comunhão de vida com
Deus e a unidade do povo de Deus, pelas quais a Igreja é o que é, são
significados e realizados pela Eucaristia. Nela se encontra o cume, ao mesmo
tempo, da acção pela qual Deus, em Cristo, santifica o mundo, e do culto que no
Espírito Santo os homens prestam a Cristo e, por Ele, ao Pai» (148).
1326. Enfim, pela celebração
eucarística, unimo-nos desde já à Liturgia do céu e antecipamos a vida eterna,
quando «Deus for tudo em todos» (1 Cor 15, 18 ).
1327. Em síntese, a Eucaristia é
o resumo e a súmula da nossa fé: «A nossa maneira de pensar está de acordo com
a Eucaristia: e, por sua vez, a Eucaristia confirma a nossa maneira de pensar»
(149).
II. Como se chama este sacramento?
1328. A riqueza inesgotável
deste sacramento exprime-se nos diferentes nomes que lhe são dados. Cada um
destes nomes evoca alguns dos seus aspectos. Chama-se:
Eucaristia, porque é acção de
graças a Deus. As palavras« eucharistein» (Lc 22, 19; 1 Cor 11, 24) e
«eulogein» (Mt 26, 26; Mc 14, 22) lembram as bênçãos judaicas que proclamam –
sobretudo durante a refeição – as obras de Deus: a criação, a redenção e a
santificação.
1329. Ceia do Senhor (150),
porque se trata da ceia que o Senhor comeu com os discípulos na véspera da sua
paixão e da antecipação do banquete nupcial do Cordeiro (151) na Jerusalém
celeste.
Fracção do Pão, porque este rito,
próprio da refeição dos judeus, foi utilizado por Jesus quando abençoava e
distribuía o pão como chefe de família (152), sobretudo aquando da última ceia
(153) . É por este gesto que os discípulos O reconhecerão depois da sua
ressurreição (154) e é com esta expressão que os primeiros cristãos designarão
as suas assembleias eucarísticas (155). Querem com isso significar que todos os
que comem do único pão partido, Cristo, entram em comunhão com Ele e formam um
só corpo n'Ele (156).
Assembleia eucarística («sýnaxis»),
porque a Eucaristia é celebrada em assembleia de fiéis, expressão visível da
Igreja (157).
1330. Memorial da paixão e
ressurreição do Senhor. Santo Sacrifício, porque actualiza o único sacrifício
de Cristo Salvador e inclui a oferenda da Igreja; ou ainda santo Sacrifício da
Missa, «Sacrifício de louvor» (Heb 13, 15) (158), Sacrifício espiritual (159)
Sacrifício puro (160) e santo, pois completa e ultrapassa todos os sacrifícios
da Antiga Aliança.
Santa e divina Liturgia, porque
toda a liturgia da Igreja encontra o seu centro e a sua expressão mais densa na
celebração deste sacramento; no mesmo sentido se lhe chama também celebração
dos Santos Mistérios. Fala-se igualmente do Santíssimo Sacramento, porque é o
sacramento dos sacramentos. E, com este nome, se designam as espécies
eucarísticas guardadas no sacrário.
1331. Comunhão, pois é por este
sacramento que nos unimos a Cristo, o qual nos torna participantes do seu corpo
e do seu sangue, para formarmos um só corpo (161); chama-se ainda as coisas santas
(«tà hágia»; «sancta») (162) – é o sentido primário da «comunhão dos santos» de
que fala o Símbolo dos Apóstolos – , pão dos anjos, pão do céu, remédio da
imortalidade (163), viático...
1332. Santa Missa, porque a
liturgia em que se realiza o mistério da salvação termina com o envio dos fiéis
(«missio»), para que vão cumprir a vontade de Deus na sua vida quotidiana.